sábado, 26 de março de 2011

A Aranha tece teias, o Aranha... Poesias

O tempo passa depressa... Já fazem 6 anos, neste dia 27 de março, há seis anos atrás era domingo de páscoa...
Nas primeiras horas daquele dia, em 2005, eu ainda estava ao lado da pessoa mais incrível que conheci, mas o que era pra ser um dia igualmente incrível, não aconteceu!
            Faltava pouco menos de um ano e meio para a nossa formatura, os planos eram muitos, a grande festa com os melhores amigos e a pergunta que não queria calar: Cadê o Aranha?
            O Aranha era um “brother”, inteligente, engraçado, aliás, muito engraçado, tinha muitas histórias pra contar, umas eram verídicas, outras nem tanto, mas não eram mentiras, eram iesboço da sua criatividade .Uma figura de coração enorme, dono de uma grande simplicidade e compreensão. Poeta! Aquele que sempre soube sintetizar os sentimentos das pessoas ao seu redor e amar! Subir na mesa do bar e gritar, para quem quisesse ouvir, que amava!
            No som tocava “só penso nela, quem é ela? O nome dela: é Daniela” (Grande Dani) olhei para traz, para ele que dormia... Foi a última vez...
 TEMPO PARA VIVER
Tempo que passa ao longo dos tempos,
Tempo que nunca passou,
Tempo sozinho, tempo esquecido,
Tempo que não acabou.

Tenho o tempo na lembrança,
Momentos de criança,
Que sempre quis voltar,
Dançar novamente ciranda,
A vida recomeçar,
Quantas novas histórias,
Pra no futuro recordar.

O tempo não dá tempo
Ao curto tempo que tem.
Não basta viver a vida
É preciso tempo para viver.

Felipe Eduardo Bremm
*06/06/1981
+27/03/2005

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