domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ser ou não ser? Eis a questão!

Shakespeare colocou essa fala na locução do personagem Hamlet. No século XII, Hamlet é a prova de que a tristeza, a angústia, o rancor, a passividade já são doenças consumadas e que atingem direto a mente do ser humano.
Hoje, vou usar este espaço para falar de bem estar, de auto estima que, segundo a jornalista Rosana Zakabi “a auto estima é a melhor aliada do sucesso na vida pessoal e profissional. Não há idade limite para conquista-la”. É necessário que nos convençamos que somos uma dádiva, pois temos a vida, esse é o primeiro aprendizado no qual devemos nos concentrar, sou linda(o), sou inteligente, simpática(o) e todos gostam de mim!
Cada vez mais pessoas se inspiram nos manuais de auto ajuda para seguir uma vida melhor, quando, o simples fato de gostar de si mesma(o), ter confiança e acreditar nas próprias capacidades são o maior segredo!
Diz um ditado popular “o pensamento positivo faz milagres”, ele depende da fé de cada um, funciona como uma espécie de sistema imunológico emocional.
A auto estima é vital para as relações entre família, grupos, empresas, enfim, a pessoa sentindo-se bem, irá estabelecer melhor convivência com os demais, o historiador inglês Peter Burke explana: “a auto estima é o conceito mais estudado na psicologia social, e há um bom motivo para isso. Ela é a chave para a convivência harmoniosa no mundo civilizado” Sem ela, não há relações afetivas felizes, não há surgimento de líderes. Desde o início da civilização o mundo é movido a pessoas que confiam em suas idéias e as compartilham. O filósofo Francês, Michel de Montaigne (século XVI) já dizia: “a pior desgraça para nós é desdenhar aquilo que somos”.
Jamais sinta-se uma farsa, seja original, não tenha medo da rejeição, concentre-se em seus pontos fracos e se esforce para mudá-los, quer receita melhor que está? Aristóteles já observava que a esperança e o entusiasmo, juntos, formam a centelha da autoconfiança, sem a qual os jovens não teriam futuro.
Para concluir vou citar o espiritualista Eckhart Tolle “O principal foco de atenção das pessoas iluminadas é sempre o Agora, embora elas tenham noção relativa de tempo. Em outras palavras, elas continuam a usar o tempo do relógio, mas estão livres do tempo psicológico.” E deixar suspensa a questão: Ser ou não ser? Eis a questão! E então?

domingo, 20 de fevereiro de 2011

"Falta Big Brother no Brasil"

Enquanto o poder executivo, legislativo e judiciário discutem opiniões (o que pra mim não passam de discussões em torno de seus benefícios dos próprios). O povo se aliena com o Big Brother, o que diga-se de passagem é muito mais interessante do que o Tiririca.
Alguém lembra em 2008, quando instaurou-se, mais um “mal entendido” entre os poderes, o Presidente Lula indagou em um discurso em Aracaju o seguinte comentário, ao defender o programa Social “Territórios da Cidadania” que consiste na proposta de estimular o desenvolvimento regional e assegurar direitos sociais, “seria tão bom se o judiciário metesse o nariz apenas nas coisas deles” a crítica foi para Marco Aurélio Mello, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que afirmou que o lançamento do programa poderia ser contestado judicialmente.
Marco Aurélio, então respondeu: “Enquanto eu tiver com a toga sobre meus ombros cumprirei meu dever de Juiz” (assim esperamos “neh”!), ao considerar o comentário de Lula “agressivo”.
Essa “rasgação de seda” foi parar em todos os jornais do país, no Brasil é um tal de relaxa e goza, de Florentina, Florentina., de dinheiro na cueca. Eu, particularmente, não suporto mais assistir aos telejornais, quando o assunto é política, só o que há é disputa de poder e muito egocentrismo, sem contar com as baixarias do congresso, que considero uma falta de respeito com o povo, isso sem falar na corrupção explícita. O que podemos esperar dessa nova “leva” no congresso e no senado?
E aí, como é de praxe, a bagunça não parou por aí! No dia seguinte Lula negou haver crise entre os poderes dizendo: “Não existe crise entre os poderes. Até por que cada poder tem autonomia suficiente e nós aprendemos que a sustentabilidade da democracia está em saber respeitar a autonomia de cada um.”
Ao recordar este blá blá blá, dentre tantos, sem alicerce, comecei a comparar a política brasileira com o quê? Um Big Brother, isso mesmo, um dia se odeiam e no outro se abraçam, tudo por? Um milhão! No caso dos políticos, bem mais que isso! Nós aqui, reles mortais, ficamos sem saber quem no fundo está sendo falso ou verdadeiro.
O jornalista Eduardo Lima Silva, resumiu com palavras apropriadas essa comparação, o titulo do artigo era: “Falta Big Brother no Brasil”. Para ele, o programa é muito bom “enquanto alguns falam dos defeitos eu prefiro ver suas qualidades”.
Imaginem se pudéssemos eliminar um deputado, ou senador, ou ministro, enfim, quando cometessem atos falhos. Se tivessem câmeras e microfones monitorando o congresso, acompanhando 24 horas os parlamentares. Quanta coisa se descobriria ou deixaria de ocorrer? Seria o espetáculo da realidade.
No texto, Eduardo, acresce que há uma carência dos brasileiros por justiça “o caráter dos confinados é julgado de forma rápida, satisfazendo a carência dos expectadores por uma justiça ágil”. Segundo o jornalista, se as regras do programa fossem aplicadas em outros âmbitos o Brasil estaria melhor, “a dinâmica do show é pura democracia, há um novo líder a cada semana, não se esperam 4 ou 8 anos para que ocorra alternância de poder”.
            Reality Show, como é chamado, o show da realidade, imaginem cenas hilárias como esconder dinheiro na cueca! Poderia ser instalada “a máquina da verdade”, como aquela do confessionário... Bem, sem mais comentários, vou deixar por conta da imaginação de cada um dar “uma espiadinha” como diria o Bial.

Darwin e o Genoma!

Foi difícil escolher o assunto para este post, pois só me vinham à mente assuntos polêmicos, e assuntos polêmicos requerem um livro inteiro e não uma única coluna, por isso é que tento esquivar-me de determinados temas.
Mas vou arriscar... E, citar Darwin, e a teoria de evolução, que em minha opinião, o homem não evoluiu tanto assim, mas, na semana passada na sala de espera de um consultório médico, encontrei uma revista um pouco antiga, de uns 3 anos atraz, que em uma leitura me fez refletir, segundo o que a Super Interessante, edição 240, mencionou “Charles Darwin criou o homem (hum? É!). Ou, pelo menos, inventou o que hoje nós conhecemos como homem. Antes dele, éramos o centro do universo, a obra sublime da criação. Agora somos apenas mais uma entre milhões de espécies, um bicho de origem nada especial. Nada mesmo”.
Somos apenas genes mutantes, esta obra prima que você vê no espelho todas as manhãs não passa de um monte de células que foram se modificando e o que não mudou em nada em toda essa caminhada de milhões de anos é o desígnio irracional dos genes, pois seu objetivo fundamental é fazer cópias de si mesmos.
Imaginem a existência de uma sociedade secreta instalada dentro de nosso próprio corpo, eles criaram nosso corpo e nossa mente e agora nos comandam lá de dentro, para trabalharmos em prol de sua preservação. Fazer cópias e mais cópias e cada vez melhores. Por isso existe a seleção sexual.
Geoffrey Miller, um especialista em psicologia e genética comportamental escreveu: “A Mente Seletiva” ele sugere que foram as mulheres as responsáveis por fazer os homens mais inteligentes. “Até hoje, homens selecionam mulheres bonitas, mas mulheres selecionam homens inteligentes”.
Vejamos, existem muitas diferenças entre ambos os sexos, principalmente na hora da conquista, isso é um assunto bem amplo, todos temos algumas experiências e perfis diferenciados e eu que não sou nenhuma estudiosa do assunto, muito menos conselheira afetiva não vou me pronunciar.
Até o glamuroso pavão tem sua postura, quanto maior e mais bela for sua plumagem, mais atraente será para a fêmea, então se você acha que a “evolução” de Darwin significa a sobrevivência do mais forte, você foi ludibriado, não esqueça da seleção sexual, somos comandados pelo genoma, lembra?
Então a resposta para a pergunta que deixa muitos pais loucos é essa: o genoma meu filho, o genoma, agora já sabe o que responder quando aquela pergunta surgir: Pai, de onde vêm os bebês?

Alzheimer- doença ou demência?

No início, são pequenos esquecimentos, os nomes das pessoas ou de lugares, a memória recente começa a se deteriorar, um explicação deve ser dada diversas vezes, por que o cérebro não está mais filtrando as informações, depois começam esquecimentos que podem ser até mesmo perigosos, como deixar o gás aberto. Aí vai chegando um estágio em que os hábitos, mesmo há muito tempo cultivados, podem começar a se perder, como o da higiene pessoal, da alimentação e o trabalho. O prejuízo da memória é aproximadamente linear, começando pelos fatos mais recentes e perdendo por último as recordações mais antigas.
É no aprendizado de tarefas novas onde melhor se avalia o início da demência, porque o esquecimento como fato isolado não é suficiente para realizar o diagnóstico. Com os prejuízos nas atividades mentais, o comportamento geral se altera, podendo tornar-se inconveniente, de cunho obsceno ou grosseiro, por exemplo.
Por questões de definição, qualquer pessoa pode tornar-se portadora da doença, desde uma criança até um idoso. Independentemente da causa, qualquer um que venha a sofrer uma perda abrupta ou gradual das funções mentais acima mencionadas, enquadra-se no diagnóstico. Um jovem que sofra um acidente de carro com danos mentais irreversíveis poderá se tornar um jovem demenciado.
O tratamento ainda não existe, a maneira mais certeira de se descobrir uma demência ainda no começo é fazendo testes neuropsicológicos. E o tratamento mais indicado são as atividades mentais, o cérebro precisa ser estimulado. E as atividades físicas também estimulam a liberação de substâncias que "melhoram" o funcionamento do sistema nervoso central (SNC).
            Acordada no meio da noite, 4 da manhã, aguarda a visita que está para chegar. “eles telefonaram que estão chegando” conta. As pessoas que aguardava já haviam falecido há mais de 30 anos. Apesar de se recordar de tempos remotos, ela faz esforço para lembrar e se situar no espaço em que está, minutos depois, já não se lembra mais do que acabou de contar, isso decorre também com freqüência em relação à memória visual. O esquecimento de acontecimentos recentes foi o primeiro sintoma que Sonia,( nome fictício) 77, manifestou da doença de Alzheimer, diagnosticada em 2002.
            O Alzheimer é composto por três fases. Na fase inicial, o paciente costuma manifestar distração, dificuldade para se lembrar de nomes e palavras e desorientação em ambientes familiares. Na fase intermediária, os principais sintomas são perda marcante da memória e da atividade cognitiva, diminuição do conteúdo da fala e alterações de comportamento como agressividade. Na fase avançada, a fala vai desaparecendo, e a pessoa passa a ter dificuldade para andar, engolir alimentos e controlar a bexiga.
            Estima-se que no Brasil pelo menos 1 milhão de pessoas sofram do problema e, no mundo, 18 milhões. O diagnóstico definitivo só pode ser feito após a morte pela biópsia do tecido cerebral, mas é possível detectar a doença em vida mediante a exclusão de outras enfermidades relacionadas e exames. O Alzheimer leva à morte e não tem cura, mas há medicamentos que aliviam os sintomas em alguns pacientes.
            Dica: O Lugar Escuro- de Ligia Seixas (ed. Objetiva). O livro parte do “marco zero” da doença de sua mãe, acometida de Alzheimer e os outros males senis, Arma-se feito seção de psicanálise. Mas não se trata de desabafo. E sim de construção literária. Ao visitar a mente enferma e de revelar a convivência com a loucura, “algo que contamina, entra pelos poros, vai tomando conta de você” diz a escritora.