domingo, 20 de fevereiro de 2011

"Falta Big Brother no Brasil"

Enquanto o poder executivo, legislativo e judiciário discutem opiniões (o que pra mim não passam de discussões em torno de seus benefícios dos próprios). O povo se aliena com o Big Brother, o que diga-se de passagem é muito mais interessante do que o Tiririca.
Alguém lembra em 2008, quando instaurou-se, mais um “mal entendido” entre os poderes, o Presidente Lula indagou em um discurso em Aracaju o seguinte comentário, ao defender o programa Social “Territórios da Cidadania” que consiste na proposta de estimular o desenvolvimento regional e assegurar direitos sociais, “seria tão bom se o judiciário metesse o nariz apenas nas coisas deles” a crítica foi para Marco Aurélio Mello, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que afirmou que o lançamento do programa poderia ser contestado judicialmente.
Marco Aurélio, então respondeu: “Enquanto eu tiver com a toga sobre meus ombros cumprirei meu dever de Juiz” (assim esperamos “neh”!), ao considerar o comentário de Lula “agressivo”.
Essa “rasgação de seda” foi parar em todos os jornais do país, no Brasil é um tal de relaxa e goza, de Florentina, Florentina., de dinheiro na cueca. Eu, particularmente, não suporto mais assistir aos telejornais, quando o assunto é política, só o que há é disputa de poder e muito egocentrismo, sem contar com as baixarias do congresso, que considero uma falta de respeito com o povo, isso sem falar na corrupção explícita. O que podemos esperar dessa nova “leva” no congresso e no senado?
E aí, como é de praxe, a bagunça não parou por aí! No dia seguinte Lula negou haver crise entre os poderes dizendo: “Não existe crise entre os poderes. Até por que cada poder tem autonomia suficiente e nós aprendemos que a sustentabilidade da democracia está em saber respeitar a autonomia de cada um.”
Ao recordar este blá blá blá, dentre tantos, sem alicerce, comecei a comparar a política brasileira com o quê? Um Big Brother, isso mesmo, um dia se odeiam e no outro se abraçam, tudo por? Um milhão! No caso dos políticos, bem mais que isso! Nós aqui, reles mortais, ficamos sem saber quem no fundo está sendo falso ou verdadeiro.
O jornalista Eduardo Lima Silva, resumiu com palavras apropriadas essa comparação, o titulo do artigo era: “Falta Big Brother no Brasil”. Para ele, o programa é muito bom “enquanto alguns falam dos defeitos eu prefiro ver suas qualidades”.
Imaginem se pudéssemos eliminar um deputado, ou senador, ou ministro, enfim, quando cometessem atos falhos. Se tivessem câmeras e microfones monitorando o congresso, acompanhando 24 horas os parlamentares. Quanta coisa se descobriria ou deixaria de ocorrer? Seria o espetáculo da realidade.
No texto, Eduardo, acresce que há uma carência dos brasileiros por justiça “o caráter dos confinados é julgado de forma rápida, satisfazendo a carência dos expectadores por uma justiça ágil”. Segundo o jornalista, se as regras do programa fossem aplicadas em outros âmbitos o Brasil estaria melhor, “a dinâmica do show é pura democracia, há um novo líder a cada semana, não se esperam 4 ou 8 anos para que ocorra alternância de poder”.
            Reality Show, como é chamado, o show da realidade, imaginem cenas hilárias como esconder dinheiro na cueca! Poderia ser instalada “a máquina da verdade”, como aquela do confessionário... Bem, sem mais comentários, vou deixar por conta da imaginação de cada um dar “uma espiadinha” como diria o Bial.

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